Tratamento mais eficaz contra a obesidade, a cirurgia bariátrica promove uma série de mudanças físicas e hormonais no corpo do paciente. Mas como ela funciona?

O bypass gástrico e a gastroplastia vertical (sleeve) são as técnicas mais usadas por cirurgiões bariátricos no Brasil. Após a cirurgia, o paciente terá mudanças no estômago e no sistema digestivo que serão responsáveis por alterar o balanço energético e o metabolismo. Isso causa alteração na produção de hormônios que reduzem a fome, o apetite e a sensação de saciedade.

A cirurgia bariátrica é apenas uma das ferramentas contra a obesidade. Mudanças comportamentais, nutricionais e a prática de exercícios físicos devem caminhar paralelamente para garantir sucesso no tratamento contra a doença.

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Mais informações sobre bariátrica e cirurgias da parede abdominal no sitewww.cirurgiaobesidade.com.br ou entre em contato por e-mail contato@cirurgiaobesidade.com.br.

Dr. Alexander Morrell – CRM 45285/SP

As cirurgias realizadas por videolaparoscopia tem benefícios para o paciente, como menor tempo de internação, redução de risco de infecção e menor dor pós-operatória.

São diversas as operações nas quais podemos utilizar a técnica, entre elas estão a de vesícula biliar (cálculos/pedras), Hérnia do Hiato ou Cirurgia do Refluxo Gastro-Esofágico, Hérnia Inguinal (Virilha), Cirurgia da Obesidade Mórbida (grampeamento e redução do estômago), Cirurgias do Útero e Ovários e algumas do intestino grosso (colon).

Em 2017, o Ministério da Saúde incorporou a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia ao Sistema Único de Saúde (SUS).

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Diversas cirurgias podem ser realizadas por videolaparoscopia, com o mesmo resultado clínico e menor tempo de recuperação do paciente.

Na cirurgia aberta são necessários entre três a quatro dias de internação, período que é reduzido no procedimento realizado por videolaparoscopia.

No procedimento por vídeo, são feitas apenas pequenas incisões no abdômen, de 0,5 cm a 1 cm, para a indução das cânulas por onde são introduzidas pinças para a realização do procedimento, além de uma câmera, responsável pela visualização do médico cirurgião. Dependendo do procedimento, na cirurgia aberta, a incisão pode variar entre 15 cm e 30 cm.

A cirurgia bariátrica é uma excelente opção para as pessoas com obesidade grave, que querem perder peso e se curar de doenças associadas, como a hipertensão arterial, diabetes mellitus, apneia do sono e triglicérides elevados, além de outras doenças.

No Brasil, cerca de 9% da população convive com diabetes tipo 2. Uma série de estudos realizados na última década, comprovam que os pacientes que passam pela cirurgia metabólica apresentam uma normalização durável das taxas de açúcar no sangue, deixando de tomar medicamentos para o diabetes, alcançando a remissão da doença.

A epidemia de diabetes tipo 2 está associada diretamente à obesidade. Estresse, hábitos alimentares não saudáveis e vida sedentária são as principais causas da incidência da doença.

Pessoas com diabetes mellitus Tipo 2 (DM2), com Índice de Massa Corporal entre 30 Kg/m2 a 35 Kg/m2, e ausência de resposta ao tratamento clínico podem ter indicação para a cirurgia bariátrica.

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Para parte da população algumas atividades cotidianas parecem banais, mas para as pessoas que sofrem com os problemas decorrentes do excesso de peso, elas podem se transformar em verdadeiros desafios diários.

Confira um dos vídeos da campanha “Cirurgia Bariátrica Traz Qualidade de Vida”, organizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

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O doutor Alexander Morrell, um dos mais atuantes em cirurgia robótica do país, foi citado na reportagem “O Futuro da Saúde” na revista TopView.

Confira a íntegra da matéria, na página 60: https://goo.gl/2VknwC

A cirurgia bariátrica ajuda o paciente a perder peso, mas a porcentagem do excesso de peso a ser perdido, depende da técnica cirúrgica utilizada e do comportamento no paciente no pós-operatório.

Além de passar pela operação, o bariátrico precisa seguir as orientações de alimentação e exercícios recomendadas pela equipe multidisciplinar a curto, médio e longo prazo.

É importante lembrar que a obesidade é uma doença crônica e não tem cura, pode apenas ser controlada.

ENTENDA UM POUCO

Dependendo da individualidade de cada pessoa, o Bypass permite que o paciente operado tenha uma perda de 70% e 80% do peso inicial. Essa é a técnica mais utilizada no Brasil atualmente.

Sleeve: a intervenção também provoca uma boa perda de peso, comparada a do Bypass. O procedimento é restritivo e metabólico e, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) logo deve se tornar o mais praticado no país, devido ao controle das doenças associadas que proporciona.

A Banda Gástrica é uma técnica puramente restritiva e proporciona perda de peso, dependendo de cada a so, entre 50% e 60% do excesso de peso inicial do paciente. Atualmente, corresponde a 1% das cirurgias realizadas no país.

Duodenal Switch leva a perda de 75% a 85% do excesso de peso inicial, dependendo da resposta do paciente. Nessa cirurgia, 60% do estômago é retirado.

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