O câncer de intestino é o câncer gastrointestinal mais comum na população e é o terceiro câncer como causa de morte mundial por câncer. Suas causas são inúmeras, sendo a história familiar, obesidade, diabetes, alimentação com industrializados, álcool e tabagismo grandes fatores de risco para a doença.
“Os sintomas do câncer de intestino no início podem ser quase que imperceptíveis, silenciosos, e isso é um problema, pois não damos a devida atenção e permitimos que ele cresça e avance sem tratá-lo” – explica Dr André Morrell, cirurgião formado pela USP e especialista em Cirurgia Oncológica no Aparelho Digestivo e Cirurgia Robótica.
Os sintomas podem variar dependendo de onde o câncer estiver no intestino, mas suas mais frequentes queixas são de alterações do hábito intestinal, com diarreia ou constipação, sangramento nas evacuações, anemia ou até cansaço apenas.
O diagnóstico do câncer intestinal é feito com o exame de colonoscopia, que identifica o tumor e realiza já a biópsia da lesão” – diz o Dr André Morrell, especialista em Cirurgia Oncológica Digestiva. Outros exames complementares devem ser feitos para avaliar a totalidade da doença, e se está ainda restrito ao intestino ou já espalhou para demais áreas do corpo.
“Quando o diagnóstico é feito em seu início, consegue-se fazer o tratamento da melhor forma possível, com uma cirurgia sem cortes, de minimamente invasiva e com cirurgia robótica” – segundo Prof Dr Alexander Morrell, referência em Cirurgia Robótica no país.
A cirurgia no câncer inicial atinge enormes taxas de cura, com retirada do câncer e os respectivos gânglios ao seu redor. Dessa forma, temos um paciente com uma cirurgia curativa, com recuperação rápida, sem dor, sem cortes.
Em contrapartida, nos casos de diagnósticos de doença avançada, nem sempre é possível a cirurgia sem cortes, pois o câncer pode estar envolvendo outras estruturas do corpo, ou até com perfuração dentro do abdome, o que traz resultados piores para o paciente. Isto irá fazer que com o paciente tenha que fazer uso de quimioterapia após a cirurgia e possivelmente tenha já metástases pelo organismo, o que irá alongar e dificultar o seu tratamento.