O câncer de intestino, ou cólon e reto como é chamado, é uma doença que possui seu tratamento principal e cura a através da cirurgia. No entanto, dependendo do estágio do câncer e até sua localização intestinal, o tratamento complementar com quimioterapia pode ser importante para que tenha-se cura e os melhores resultados.
Nos tumores menores, e com diagnóstico precoce, a realização de quimioterapia não se faz necessária em sua maioria. Se a cirurgia foi feita de forma correta, com retirada do câncer e seus devidos gânglios, e análise do médico patologista confirmando; apenas o seguimento da doença com exames periódicos pode ser feito com o médico cirurgião e oncologista.
“Nos casos de câncer de estágio mais avançado ou na parte final do intestino, chamada de reto, o uso de quimioterapia e até radioterapia podem ser importantes para a ajuda no tratamento” – explica Dr André Morrell, cirurgião formado pela USP e especialista em Cirurgia Oncológica no Aparelho Digestivo. Esse tratamento de quimioterapia no câncer de intestino é indicado nos casos em que o tumor possui maior risco de espalhar-se para os demais órgãos do organismo, gerando metástases, e assim, buscamos evitar que isso aconteça.
Há também casos em que o tumor já originou uma metástase, e também nestes casos o tratamento com quimioterapia serve para controle da doença e “murchar” o tumor para um possível tratamento cirúrgico.
A quimioterapia deve ser sempre indicada por um médico oncologista em conjunto com o cirurgião responsável; e o seguimento e acompanhamento do paciente por ambos é imprescindível. O número de sessões irá depender do estágio da doença, da sua localização, e medicamentos utilizados. Em media os tratamentos quimioterapicos podem durar de 3 meses, porem pode se estender; sempre analisados caso a caso.