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Historicamente, a cirurgia foi o único tratamento para o câncer com cirurgiões pioneiros empurrando os limites do conhecimento para frente através do milênio. Somente no último século os meios não cirúrgicos surgiram para auxílio na contenção do câncer, dificilmente substituindo em si a cirurgia. Apesar dos avanços em oncologia médica e radioquimioterapia, a cirurgia ainda é a única modalidade com potencial de cura para a esmagadora maioria dos cânceres sólidos. Os cirurgiões têm o papel fundamental nos cuidado do câncer, liderando as vias de diagnóstico e tratamento para a maioria dos cânceres, desde o aconselhamento ao paciente até o seguimento posterior.
A cirurgia no tratamento do câncer é realizada com suas particularidades, visto que sua utilização é diversa, servindo para o diagnóstico e estadiamento, tratamento curativo, alívio de sintomas, restauração entre outros. Em destaque, parte de extrema importância no ato cirúrgico é a chamada linfadenectomia, sendo esta a retirada dos gânglios/linfonodos junto ao cancer para otimizar assim o tratamento. A cirurgia para remoção de metástases também é um realidade no tratamento do câncer, sendo esta indicada em casos mais selecionados.
No aparelho digestivo, a aparição do câncer é das mais variadas possíveis, podendo acometer inúmeros orgãos, entre eles o esofago (estrutura que liga a boca ao estômago), o estômago, o intestino (cólon e reto), o pâncreas, fígado, apêndice e outras localizações. A depender da localização e suas características; um tipo de tratamento é assim indicado.
A cirurgia pode ser o único tratamento para alguns pacientes. Para muitas pessoas, a cirurgia é usada junto com outros tratamentos; como a quimioterapia, terapias biológicas, direcionadas ou imunes, radioterapia e terapia hormonal. A conotação de adjuvancia ou neoadjuvancia se refere a cronologia dos tratamentos e seu objetivo.
Assim como em outras cirurgias, as técnicas para cirurgia minimamente invasiva; videolaparoscópica e cirurgia robótica, são também modalidades que têm grande importância no tratamento mais atual do câncer. Estas técnicas mais modernas permitem uma recuperação mais rápida do paciente ao procedimento, com menores cortes e menos dor, além da superioridade da parte estética mantendo a mesma segurança e eficácia.