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O Duodenal Switch (DS), também conhecido como derivação biliopancreática com Switch Duodenal (BPD-DS), é a associação entre gastrectomia vertical e udesvio intestinal. É um procedimento cirúrgico para perda de peso que é composto de um componente restritivo e um mal absortivo.
A porção restritiva da cirurgia envolve a remoção de cerca de 60% do estômago ao longo da curvatura maior semelhante a uma Gastrectomia Vertical ou Sleeve Gástrico.
A porção mal absortiva da cirurgia desvia um segmento do intestino delgado que recebe a passagem do alimento, e outro que desvia os sucos digestivos criando duas vias distintas e um canal comum. A menor das duas vias intestinais leva alimento do estômago para o canal comum. A outra via, o segmento intestinal biliopancreático, carrega bile a partir do fígado para o canal comum. O canal comum é a porção do intestino delgado, geralmente 75-150 centímetros de comprimento, em que ocorre a mistura do conteúdo alimentar com a bile antes de chegar ao intestino grosso.
O objetivo deste novo arranjo é o de se reduzir a quantidade de tempo que o corpo tem para capturar as calorias dos alimentos no intestino delgado e para seletivamente limitar a absorção de gordura. Como resultado, após a cirurgia, estes pacientes absorvem apenas cerca de 20% da ingestão de gordura.
O elemento de má absorção do Duodenal Switch requer que os pacientes que se submetam ao procedimento necessitem tomar suplementos vitamínicos e minerais . Suplementos frequentemente receitados incluem um multivitamínico diariamente, citrato de cálcio, e as vitaminas lipossolúveis A, D, E e K.
Há a necessidade de um acompanhamento médico e testes laboratoriais frequentes a fim de se evitar complicações nutricionais decorrentes da mal absorção.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), a técnica corresponde a 5% das cirurgias realizadas no país.