A quimioterapia é uma forma de tratamento que tem como objetivo impedir ou dificultar o crescimento das células do câncer. Ela é feita a base de medicamentos, que podem ser aplicados tanto via oral, como na veia (intravenosa) ou injeções no músculo (intramuscular), atingindo a corrente sanguínea e chegando ao corpo todo.
Por serem medicamentos que buscam impedir o crescimento do câncer, a quimioterapia pode causar efeitos colaterais após uma sessão do tratamento. De forma simples, imagine que a medicação atinge as células do câncer porém também atinge em parte algumas que ainda estão saudáveis, e assim, algum desconforto pode ocorrer. O tratamento é uma estratégia forte, agressiva, e feita desta forma pois consegue-se bons resultados e contra o câncer não podemos relaxar.
Outro pontos importante, é que assim como remédios, existem vários tipos de quimioterápicos. Cada medicamento é escolhido para um tipo de tratamento, podendo inclusive ser utilizado mais de um, ou quimioterápicos combinados para se conseguir os melhores resultados. Dessa forma, a depender do tipo de cancer; por exemplo, no cancer de intestino ou cancer de pancreas, os quimioterapicos são utilizados de formas diferentes
“A quimioterapia deve ser sempre indicada por um médico oncologista em conjunto com o cirurgião responsável; e o seguimento e acompanhamento do paciente por ambos é imprescindível” – diz Dr André Morrell, Cirurgião especialista em Cirurgia Oncológica Digestiva.
Ela pode ser utilizada após a cirurgia do câncer e em casos especiais até antes dela. O número de sessões irá depender do estágio da doença, da sua localização, e quais medicamentos utilizados. Em média os tratamentos quimioterápicos podem durar 3 meses, porém o uso pode se estender; sempre analisados caso a caso.