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A cirurgia robótica é um dos métodos minimamente invasivos que dá aos pacientes uma série de vantagens se comparada as técnicas convencionais.
Com a cirurgia robótica, o cirurgião ganha maior controle e precisão dos instrumentos com um sistema que permite ao médico se aproximar mais do que a visão humana permitiria. Isso faz com que a operação ocorra em uma escala menor e com menos trauma ao paciente.
“Tivemos a oportunidade de utilizar o robô em reoperações, casos em que a anatomia já foi alterada pela cirurgia anterior e pudemos constatar sua utilidade na dissecção mais delicada dos tecidos”, conta Dr. Morrell que fez treinamentos específicos sobre a técnica no Celebration Hospital em Orlando, nos Estados Unidos.
A cirurgia robótica está disponível para o tratamento de diversas patologias, entre elas cirurgias no esôfago, pâncreas, reto, hernias da parede abdominal e cirurgias bariátricas em pacientes com obesidade mórbida. O método garante a diminuição de perdas sanguíneas, menor tempo de permanência no hospital e recuperação mais rápida que nos métodos tradicionais.
A cirurgia robótica conta com dois componentes. O primeiro é um console de controle onde o cirurgião atua. O segundo é uma unidade de hastes e braços robóticos que segura os instrumentos e atua diretamente no paciente.
Acima do paciente, uma das hastes é equipada com uma câmera de videolaparoscopia e outras três carregam os instrumentos cirúrgicos capazes de dissecar e suturar os tecidos. Os equipamentos nunca são tocados pelo médico durante a cirurgia.
Há poucos metros da mesa de operação, no console de controle, o cirurgião olha no visor para examinar as imagens em 3D enviadas pela câmera no interior do paciente. As imagens mostram o local da cirurgia e os instrumentos cirúrgicos instalados nas extremidades das hastes. Com controles, o cirurgião manipula os instrumentos em tempo real.